Os incêndios florestais são a propagação do fogo em áreas florestais e de savana. Geralmente, ocorrem com frequência e intensidade em períodos de estiagens.
Os incêndios florestais podem ser causados por questões naturais – como raios; reacções fermentativas exotérmicas; concentração de raios solares por pedaços de quartzo; cacos de vidros em forma de lente – ou imprudência e descuido de caçadores, ou pescadores, através da propagação de pequenas fogueiras, feitas em acampamentos; fagulhas, provenientes de locomotivas ou de outras máquinas automotoras, consumidoras de carvão ou lenha; perda de controlo de queimadas, realizadas para “limpeza”; e fogo posto por incendiários ou piromaníacos.
Os incêndios florestais são como tudo na vida, onde toda acção tem uma reacção. Aqui a natureza reage através de danos humanos, materiais e ambientais.
Os danos humanos são perdas humanas e traumatismos provocados pelo fogo ou por contusões; várias pessoas desabrigadas; e a redução das oportunidades de trabalho relacionado com o maneio florestal.
Os danos materiais são a destruição das árvores em fase de crescimento ou em fase de utilização comercial, reduzindo a produção de madeira, celulose, essências florestais e outros insumos; redução da fertilidade do solo, como consequência da destruição da matéria orgânica reciclável, obrigando a um maior consumo de fertilizantes; redução da resistência das árvores ao ataque de pragas, obrigando a um maior consumo de praguicidas.
Os danos ambientais são a redução da biodiversidade; alterações drásticas dos biótopos, reduzindo as possibilidades de desenvolvimento equilibrado da fauna silvestre; facilitação dos processos erosivos; redução da protecção dos olhos d’água e nascentes.
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