Hochi Fu é um defensor da concorrência na indústria da música e do entretenimento, “eu luto contra o monopólio”. O produtor afirmou reconhecer os detentores do monopólio e que conseguiram as coisas de mãos beijadas.

Não há quem não reconheça a sua influência na música angolana. São mais de duas décadas de carreira a descobrir talentos, inovar o mercado e de muitos sucessos. Quase desistiu de tudo, todavia, é graças à sua fé, disciplina e fome de vencer que Hochi Fu ainda revalida com os da nova geração.
“Se eu não fosse um homem de fé, já teria desistido de tudo há muito tempo, incluindo da música. Mas graças à minha fé, à minha disciplina, à minha fome de vencer, eu sou fobado de vencer. Eu consigo ficar duas ou três noites sem dormir por querer estar à frente dos outros. Eu faço sempre essa pergunta: já faço vídeos desde 2000, são 23 anos, todos os que comigo começaram desistiram, os meus concorrentes daquela altura já não existem mais. Passei por vários concorrentes, todos foram e bazaram. Estou a competir com a nova geração e ainda continuo no topo. Hochi Fu está aqui porque é a pessoa que mais trabalha, é a pessoa que mais se dedica. Gostaria que os jovens se dedicassem do mesmo modo que eu me dediquei quando era jovem e me dedico até hoje”.
O CEO da Power House considera-se pouco valorizado, motivo que o impede de fazer mais pelo seu país. Existe uma classe que o produtor afirma receber maior atenção e estes, para Hochi Fu representam o monopólio da indústria musical em Angola.
“Eu digo que se Angola desse uma oportunidade ao Hochi Fu, estaria modificada. E se Deus desse uma oportunidade a Angola de ter 3 Hochi Fus, Angola estaria no topo. Há um monopólio, são os que recebem o apoio do governo e fazem muito menos do que eu faço. Não preciso de citar os nomes, porque eu estaria a promovê-los.
E em primeira mão: brevemente terão o meu programa de televisão. Que será o Hochi Fu a caçar talentos. Ou melhor, vamos estar todos numa casa e o pessoal vai acompanhar o dia-a-dia, os ensaios e os estúdios e muitas outras coisas”.
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