Paulo Flores (compositor, músico e cantor angolano) é convidado pelo Papa Francisco para um encontro privado na Capela Sistina, no Vaticano, no dia 23 de Junho, às 9 horas.
O artista diz-se honrado com o convite para representar Angola e a língua portuguesa. “Essencialmente, é uma grande honra representar, de alguma maneira, Angola e a cultura de Angola, os angolanos, e também a língua portuguesa e tudo aquilo que significa, na minha expressão artística. O que mais me comoveu no convite do Papa Francisco foi o facto de eles terem frisado a minha obra e o humanismo que está presente e a preocupação com os outros, que está também muito presente nas minhas criações.”, disse, segundo a RFI.
Autor com 16 álbuns no mercado, Paulo Flores é uma das principais referências da música de Angola e um defensor incansável do estilo Semba no mundo. É respeitado por várias gerações de músicos angolanos, graças aos vários êxitos que coleccionou ao longo de mais de 30 anos de carreira. A sua voz inspira-se na tradição urbana de Luanda e a sua música conta histórias de ontem, de hoje e de amanhã.
O Papa Francisco recebe nesta sexta-feira no Vaticano um rol de artistas de todo o planeta, 50 anos após uma idêntica reunião do então Papa Paulo VI, uma audiência que se inscrevia na senda do Concílio Vaticano II, que tinha reformado a Igreja Católica, vincando a sua modernização e abertura ao mundo moderno. O músico angolano Paulo Flores é um dos contemplados para esta audiência do Sumo Pontífice.
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